A frase emblemática “só se protege o que se ama, mas só se ama o que se conhece”, extraída da Carta de Pelotas de 1978, foi a guia da segunda edição da Caminhada Cultural. A atividade, alusiva às comemorações do Dia do Patrimônio, aconteceu no último final de semana e já se firma como uma tradição para os entusiastas da preservação histórica e cultural da cidade. Mesmo sob chuva, o evento reuniu um grupo de apaixonados pelo patrimônio, que foram conduzidos pelas ruas da cidade pela arquiteta Simone Neutzling.
O percurso teve início na Praça Coronel Pedro Osório, em frente ao Museu do Doce/Casa 08, com uma parada na Catedral de Pelotas e finalizando com uma roda de conversa sobre a preservação de antigas técnicas construtivas na Essenza Casa e Jardim. “Quem foi construiu memórias no patrimônio. Quem não foi, perdeu-se ao vento grandes histórias!”, escreveu Ruy Harsady, nas redes sociais da Perene Patrimônio Cultural, empresa organizadora do passeio.
“Neste Dia do Patrimônio, refletimos sobre o verdadeiro significado de ‘perene’, aquilo que é constante e duradouro. Nossa missão vai além da preservação material: mais do que restaurar estruturas, nos dedicamos a valorizar a riqueza das histórias que unem comunidades”, diz Simone, fundadora da Perene Patrimônio Cultural.
Para aqueles que perderam a caminhada, Thais Lettnin, responsável pela comunicação da empresa, mencionou a possibilidade de uma nova edição ainda este ano, dependendo da agenda de compromissos da Perene. Mas, destacou que a próxima atividade será a Semana Cultural da Catedral, marcada para o mês de novembro.